(((((:::::PAREDES NUAS:::::)))))
Trago comigo a luz inexorável das profecias
que nunca se realizaram em arritmias
dos sentidos que nada têm a ver com círculos e linhas
que apenas mostra as paredes nuas,
de manchas úmidas no gesso da memória;
cantarolando estátuas em glórias
Liberta de sonhar, por tal fronteira,
condenada a um eterno rodopio,
cujas mãos me maltratam só a mim,
deixo as borboletas lançarem no meu meio
essa sombra das asas por que anseio!
Queria ter a singeleza das vidas sem alma
Da matéria presa e a lúcida calma ...