Flamingos*
Como real é o amor
Tateei o coração por dentro
Debruçado o olhar
Em quimeras rosas
Foi-se dia cinzento.
Como real é o amor
Dei costas ao carvão dos dias
Dei sons bicudos aos beijos
Como um flamingo na descida
Num pouso de magia cristalina.
Como real é o amor
Inventei-te no meu peito
Renovei o sangue que circulava
Alimentei-me de fogo e lava...
Karinna*
Como real é o amor
Tateei o coração por dentro
Debruçado o olhar
Em quimeras rosas
Foi-se dia cinzento.
Como real é o amor
Dei costas ao carvão dos dias
Dei sons bicudos aos beijos
Como um flamingo na descida
Num pouso de magia cristalina.
Como real é o amor
Inventei-te no meu peito
Renovei o sangue que circulava
Alimentei-me de fogo e lava...
Karinna*
*Poeta Miguel Jacó, grata por tão bela interação.
É sempre um prazer receber-te em minha escrivaninha.*
HABITA-ME UM SENTIMENTO IMPOLUTO
Habita-me um sentimento impoluto
Em demasia pode causar-me até dor,
Mas contenho o excesso de euforia
E o classifico neste caso de amor
Vitalizando uma seqüência indolor
Dediquei-me a uma rotina relevante
Priorizando as sensações abençoadas
Suavemente ao cumprir o meu destino
Não me contento longe da pessoa amada
Estamos juntos ainda que em pensamentos.
Fortalecidos somos unos num pensar,
Nossas almas recrudescem simpatias
Ficaremos por vezes mais empolgados,
O nosso viço é vivo e nos contagia.
Miguel Jacó.