Soneto de amor

O que sinto é amor, sem vaidade...

De teor irrestrito e completamente.

Outrora e hoje, desde a mocidade...

Amo, qual se respira, simplesmente.

Sentimento desvelado e verdadeiro,

Razão pertinente desta existência...

Amo, com amor único e derradeiro,

Tudo que em ti é real ou aparência.

Sinto em meu corpo e minha mente

Que viver sem ti não me interessa.

Amo-te, mesmo sendo um descrente

De que a felicidade aqui é possível...

E quando desta vida eu me despeça,

Só levarei o meu amor, imperecível!

Brasília-DF, 25 de março de 2011