Mesa de bar

À tarde triste eu estava, mas calmo,
À mesa de um bar eu sentava
A atenção do garçom eu agradecia
E no meio de tanta gente que sorria
A solidão minha emoção elevava.

Carregado de imagens coloridas
Meu pensamento contra a realidade
Insurgia e vagando na vastidão
Do meu ser drástica mudança exigia:

Mundo colorido, vida cheia de magia
Silêncio para o amor fluir, brincadeira
Para relaxar e desatenção a banalizar
O inédito e fazer-lhe um novo dia.

A hora se passou, o bar se fechou,
No encanto arredio, todos se foram
As luzes se apagaram; e em mim ficaram
Gritos e vozes daquela densa rebeldia.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 24/03/2011
Código do texto: T2868682
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