Cotidiano II
E assim vou, como seria,
maturando poesia
rosas amarrotadas
entre palavras, prensadas,
desejo em banho-maria.
apego à metereologia
Tantas camadas de idas
pra se fazer uma vida.
Do subsolo à montanha
ecoam sons de memória,
numa energia tamanha
pra simulacro de glória.
Do não que fazer, orgia!
Às vezes um gozo extremo,
noutras breve alegria
caneca de café com leite,
ponto do doce deleite,
de hoje, prece suprema!
Tudo esperando a hora
de ir lá fora acontecer.
Vida que sai sem m aviso
no seqüestro de um sorriso
A vida às vezes chora
na alegria de nascer !.