IMPRESSIONISMO (interação com o poema CALCINADO NO VAZIO, de MARCOS OLIVEIRA)
No precipício da insônia
Vejo o vaso transformar-se
E, assim como se jurasse
A mim mesmo o próprio fim
Num impressionismo de louco
Na parede do quarto eu pintasse
Um quadro onde predomina a dúbia cor, e
Do desalento que me toma visse
A figura da deusa
Cuja beleza de um cisne
Me consome de amor