Amor...

Define-se tantas coisas... Da palavra ao sentimento... Do lamber ao saborear o tempo.
"É só o amor que conhece o que é verdade."... Não duvidando das palavras do Poeta... Nem, tampouco, envenenando o dito proibido... Apenas perguntando à face dourada do destino se existe no mundo algo que contradiga o que o verso grita... Gemidos.
O Amor nutrido e único... Um amor fortemente armado pelas raízes do tempo...
O ar rarefeito...O  apocalípse dos conceitos... O vasto deslizar pelas correntes das veias-fontes... Frontes.
Perderia a aposta com o destino, se eu dissesse que há um amor mais bonito que o do vento e  das folhas...? Rodopios de gente.
Leve e solto... Rumo a minha face corada pelo bater de frente com o mergulho da alma... Roca.
E as vestes arrancadas pela boca... O atingir o pleno gozo do saber ser diferente... Riscos e rabiscos em folhas brancas... Alva pele... Texturas e tintas... Arte.
O sol invade a sala... Escorrega pelas escadarias... Aconchega-se na imagem que se cria... Límpida.
O AMOR não escolhe a quem produz... Sente e não se arrepende... Serve-se das cores mais bonitas... Da humildade e do puro olhar que não mente... Apenas, sente...
Passear pelos conceitos não é fácil... A teoria ria-se do encabulado romantismo das palavras... E as mãos adornam as sílabas recriadas em líquida celebração...
O Amor é ideia vazia... Ou guia?... Escalei as diretrizes das vias...Destino, nas linhas que rascunhei...
Pensamento...Conceito... Teoria...Ria!... Nada é exatidão... Apenas o Amor... Semente! Germe... Elevação.




23:40