Borboletas*
Sei de tardes amarelas
de sóis e perfumes
de gotas lúcidas
que sabem-se
das almas em pelúcias...
Na mesa a toalha de linho
o frescor verde da tua mirada
as taças de sonhos palavreados
a espera de uma letra, de um risco...
Ambos nos sabemos
poesias que ardem
sejam noites ou dias
os gestos se dão
nas esperanças de veludo que partem...
E nos licores que brindamos
olhos e bocas se entendem
das solidões re_partidas
das noites sem estrelas
dos dias sem alegrias...
-sã loucura das muitas borboletas-
Karinna*