Versos Ébrios

Versos Ébrios

O claustro onde vivo é repleto de desmoralização,

A calha do mal sempre tem o fim com o pobre,

A minha inútil agonia serve para morrer,

Termino com mais versos, porque o medo trouxe querer.

Sequestraram lucidez dos povos,

Que sempre foram escravos do pensamento,

No teatro da vida nua, Encontro uma atuação crua,

Ternuras vãs.

Os versos bêbados caminham no final da rua,

As palavras dançam e flutuam com a dor,

A vida se limita com um fogo invisível,

Que ardeu sem amor.

choro me beija!

Sorriso me sente!

Senhor Deus!

fogo que se mente!

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 23/03/2011
Reeditado em 02/05/2011
Código do texto: T2866602
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