Ritual.
Quando a gente se encontra.
Entre abraços e beijos.
Começa ali o ritual.
Não sei se do bem ou do mal.
Mas é um acasalamento casual.
Que levanta meu astral.
Ritual quase animal.
Ao roçar da pele.
Fica toda ouriçada.
Rosna como uma fera.
No cio como uma pantera.
Neste ritual do amor.
Vou beijando seu corpo.
Perfumado como uma flor.
Vou descendo pouco a pouco.
Até chegar entre suas coxas.
E a noite vai passando.
E o dia já vem raiando.
E nesse vai e vem.
E nesse esfrega esfrega.
E nesse entra e sai.
Tudo se acaba no gozo dos ai.
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Valentim Eccel.