Amo este silêncio desses momentos difíceis
A solidão como um olhar detido no espelho
A tristeza como noção exata das ausências
A saudade do que falta e não mais se tem
Do que ainda não se quis e do que não fiz
Amo não odiar tanto como tanta gente faz
A dúvida que me mantém atento à pergunta
A inquietação que é um querer sob medida
Amo a paixão, esse meu querer sem medida
E o amor, este mistério sempre de partida
Amo minha história que carrega minha vida
Com seus grandes fracassos e pequenos triunfos
Com seus passos incertos por certos caminhos
Amo a escuridão da noite que me envolve
O dia nascer sempre pleno de incertezas
Amo as distâncias que de tudo me aproximam
Os vazios que me tornam sedento e faminto
Amo a serenidade que o sofrimento impõe
A sabedoria que toda dor pode proporcionar
E a tranquilidade da passagem do tempo
Depois a alegria obstinada
E um gozo assim alucinado
E, estupefato, o êxtase e o entusiasmo
Nada resignado por inexistir sina ou destino
O que existe é só a vida no amor que insiste
Que existe em mim, a vida e mais nada...
E bem depois ainda amo
Um poema não escrito que foi pensado
Que andou comigo no dia lado a lado
Do interior declamado, ouvido, sentido
Um poema vivo como o olhar atento
Que vem dizer coisas minhas só para mim
Amo este poema só meu
Aquele que não se escreveu
Amo mais a poesia ainda não dita
Feita de meus esquecimentos...
A solidão como um olhar detido no espelho
A tristeza como noção exata das ausências
A saudade do que falta e não mais se tem
Do que ainda não se quis e do que não fiz
Amo não odiar tanto como tanta gente faz
A dúvida que me mantém atento à pergunta
A inquietação que é um querer sob medida
Amo a paixão, esse meu querer sem medida
E o amor, este mistério sempre de partida
Amo minha história que carrega minha vida
Com seus grandes fracassos e pequenos triunfos
Com seus passos incertos por certos caminhos
Amo a escuridão da noite que me envolve
O dia nascer sempre pleno de incertezas
Amo as distâncias que de tudo me aproximam
Os vazios que me tornam sedento e faminto
Amo a serenidade que o sofrimento impõe
A sabedoria que toda dor pode proporcionar
E a tranquilidade da passagem do tempo
Depois a alegria obstinada
E um gozo assim alucinado
E, estupefato, o êxtase e o entusiasmo
Nada resignado por inexistir sina ou destino
O que existe é só a vida no amor que insiste
Que existe em mim, a vida e mais nada...
E bem depois ainda amo
Um poema não escrito que foi pensado
Que andou comigo no dia lado a lado
Do interior declamado, ouvido, sentido
Um poema vivo como o olhar atento
Que vem dizer coisas minhas só para mim
Amo este poema só meu
Aquele que não se escreveu
Amo mais a poesia ainda não dita
Feita de meus esquecimentos...