A ARTE DESCANSA
A arte descansa
De seu voo e canto,
Beleza cortante
A explorar a floresta dos
Sonhos,
Vidros e cor
A embalar o pouso
Rodiniano
No galho em acalanto,
Aroma suave
De flor matinal
Os raios do sol
Penetram as folhas como
Valsa:
Sublime e timidamente
A Arara recusa a
Dança;
Senhor anfitrião, olha
Com imponência,
À distância, imaginando
A beleza da fêmea
Na pureza criação do matagal...
E voará, livre...
Nos primeiros raios de sol.