A ARTE DESCANSA

A arte descansa

De seu voo e canto,

Beleza cortante

A explorar a floresta dos

Sonhos,

Vidros e cor

A embalar o pouso

Rodiniano

No galho em acalanto,

Aroma suave

De flor matinal

Os raios do sol

Penetram as folhas como

Valsa:

Sublime e timidamente

A Arara recusa a

Dança;

Senhor anfitrião, olha

Com imponência,

À distância, imaginando

A beleza da fêmea

Na pureza criação do matagal...

E voará, livre...

Nos primeiros raios de sol.

INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI
Enviado por INALDO TENÓRIO DE MOURA CAVALCANTI em 23/03/2011
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