(((((:::::FIM DA POESIA:::::)))))
Foi-se a poesia na intimidade exterior,
na pureza de impuras formas,
no meu pouco conhecimento e tão vasto amor
Corpo de névoa, de imagem,
com sulcos de tatuagem,
voz absoluta escutada...
O horizonte do verso é a dureza
que pousa sobre os dedos em sutileza
Tão pouco fôlego me resta ao fim de tudo
Olho e me comovo com o absurdo
Tão longe está de nós a poesia
como nuvem nos rouba a luz do dia,
deixando somente lágrimas de agonia.