(((((:::::FIM DA POESIA:::::)))))

Foi-se a poesia na intimidade exterior,

na pureza de impuras formas,

no meu pouco conhecimento e tão vasto amor

Corpo de névoa, de imagem,

com sulcos de tatuagem,

voz absoluta escutada...

O horizonte do verso é a dureza

que pousa sobre os dedos em sutileza

Tão pouco fôlego me resta ao fim de tudo

Olho e me comovo com o absurdo

Tão longe está de nós a poesia

como nuvem nos rouba a luz do dia,

deixando somente lágrimas de agonia.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 22/03/2011
Código do texto: T2864647
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