Abre, pois, tuas asas, e parte. Vai. Vai e sê feliz longe da insegurança de mim que sou pântano. E quem saberia dizer se minha lama não estaria planejando enterrar-te ou afogar-te em areias ? Vai - antes que te mate o fel dessa amargura que escorre em minha boca. Vai, pássaro traiçoeio. Odeio-te. |
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2009 Código do texto: T1939677 MIRIAM DUTRA (Maria Martha) |