(((((:::::ILUSÃO:::::)))))

Ó quimera, meus sonhos dolorosos,

fronte pálida e cansada, de vestidos vaporosos

Mas que destino o meu - desta aurora do sol posto,

E nem em sonhos posso ver-te o rosto!

Pergunto em vão, com olhos ansiosos,

Que nome é que te dão os venturosos ?

E só quando a nuvem lívida esvoaça

É que te compreendo quando o coração despedaça

És somente ilusão!

Leva-te o ar da noite sossegada...

Darei descanso as mordaças

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 22/03/2011
Código do texto: T2864590
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