PERIGO
FOI SÓ UM PESADELO.
A aranha vermelha
safada
bizarra
risonha
corria
Buscava refúgio
e não encontrou.
Eu atrás
dava chinelada
zás trás
A aranha acuada
assustada
Era de plástico
quintina
queratina
tinhosa
NÃO SE ESMAGAVA.
ACORDEI
Sem nada saber
se fora um sonho/visão
apenas um vermelhão
na memória
que gritava:
PERIGO!
PERIGO!
PERIGO!
L.L. Bcena, 03/07/2006.
POEMA 99 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA