QUANDO DEITA O SOL

Quando deita o sol

Fato único

Que desfila incontido

Toda sua ígnea-magnificência

A um mundo fugaz, perdido,

Exaurido de seu próprio

Saber não saber.

Brilho fúnebre

Que perfila

Sombras solenes.

Sereno e imponente

Assiste a toda mágoa

E a tanta dor presentes.

Mergulha o dia

Como um pouso mágico

Quando deita o sol

Às mãos do Senhor.

02/12/91

Wagner Marim
Enviado por Wagner Marim em 22/03/2011
Reeditado em 22/03/2011
Código do texto: T2862945
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