Brisa companheira
Me senti aquecida por um calor, que elevou minha alma,
com uma beleza bem rara, com um ar de temor.
Palmadas de tempo, hora que é esquecida,
quando paro e sinto a brisa, deitada no relento.
Grito bem alto e quebro qualquer momento desatento
ao sentir o vento esbarrar em algum sentimento,
Que não sei por qual motivo não corresponde ao que sinto.
É tudo tão apreensivo, sinto-me presa a esse processo cognitivo.
O acaso vem para derrubar meus castelos, dividir meus sentimentos,
destruir meus pensamentos e levar consigo o que julgava ser belo.
O calor não mais senti, o relento não sei mais o que é.
O vento agora se esbarra em uma mulher,
sentirei saudade brisa companheira,
que tão logo não voltarei a sentir.