Porque metade de mim é amor, e a outra metade.... também!
Súbito, já não sinto as coisas nessa certeza que eu construía.
Já os traços do raio me não metem medo,
nem os trovões escondem terríveis segredos.
A chuva envolve-me com seu véu de musa encantada
e o vento entoa uma canção que me silencia deliciada
As labaredas são fitas cor-de-rosa ,
que atavam os meus cabelos
Pelas mãos delicadas de minha mãe
As noites e os dias já têm o tamanho que convêm,.
As minhas revoltas agitadas tornaram-se mais delicadas,
dizem o mesmo, mas mais suavizadas.
Génio terrível era este meu ego,
que se dobra agora sem perder o eu.
Não sou propriamente uma fera amansada,
ainda tenho as energias bem apuradas.
Meus cabelos, de um claro suavizado,
já mostram que os anos vão avançando.
Meu diálogo com o espelho?
é fábula da cinderela mas,
não pergunto se sou a mais bela.
Pois se eu sei, que da minha beleza.
É agora mais por dentro que por fora
Mas nada mal, gosto de me ver como sou.
E fico sem jeito quando dizem ,
que bonita sou
Pois é a alegria que me traça a beleza
Traços são os caminhos da plenitude ,
aquela perfeição feita de virtude e pertença.
Essa não a perdi,
e a força da vida vem daquele aprendizado.
Que é sempre luz numa caverna escura,
e cintila resplandecente neste ser que vibra.
E que dança cantando,
elogios de amor e dor,
com o mesmo fervor,
sem perder a força que a anima,
e igual abrasamento,
porque a vida é para se viver.
Metade amor, e a outra metade... também!
De tta
09~09~05
estou revisando meus poemas é possivel que este apareça repetido
Súbito, já não sinto as coisas nessa certeza que eu construía.
Já os traços do raio me não metem medo,
nem os trovões escondem terríveis segredos.
A chuva envolve-me com seu véu de musa encantada
e o vento entoa uma canção que me silencia deliciada
As labaredas são fitas cor-de-rosa ,
que atavam os meus cabelos
Pelas mãos delicadas de minha mãe
As noites e os dias já têm o tamanho que convêm,.
As minhas revoltas agitadas tornaram-se mais delicadas,
dizem o mesmo, mas mais suavizadas.
Génio terrível era este meu ego,
que se dobra agora sem perder o eu.
Não sou propriamente uma fera amansada,
ainda tenho as energias bem apuradas.
Meus cabelos, de um claro suavizado,
já mostram que os anos vão avançando.
Meu diálogo com o espelho?
é fábula da cinderela mas,
não pergunto se sou a mais bela.
Pois se eu sei, que da minha beleza.
É agora mais por dentro que por fora
Mas nada mal, gosto de me ver como sou.
E fico sem jeito quando dizem ,
que bonita sou
Pois é a alegria que me traça a beleza
Traços são os caminhos da plenitude ,
aquela perfeição feita de virtude e pertença.
Essa não a perdi,
e a força da vida vem daquele aprendizado.
Que é sempre luz numa caverna escura,
e cintila resplandecente neste ser que vibra.
E que dança cantando,
elogios de amor e dor,
com o mesmo fervor,
sem perder a força que a anima,
e igual abrasamento,
porque a vida é para se viver.
Metade amor, e a outra metade... também!
De tta
09~09~05
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