Porque metade de mim é amor, e a outra metade.... também!
Súbito, já não sinto as coisas nessa certeza que eu construía.
Já os traços do raio me não metem medo,
nem os trovões escondem terríveis segredos.
A chuva envolve-me com seu véu de musa encantada
e o vento entoa uma canção que me silencia deliciada
As labaredas são fitas cor-de-rosa ,
que atavam os meus cabelos
Pelas mãos delicadas de minha mãe
As noites e os dias já têm o tamanho que convêm,.
As minhas revoltas agitadas tornaram-se mais delicadas,
dizem o mesmo, mas mais suavizadas.
Génio terrível era este meu ego,
que se dobra agora sem perder o eu.
Não sou propriamente uma fera amansada,
ainda tenho as energias bem apuradas.
Meus cabelos, de um claro suavizado,
já mostram que os anos vão avançando.
Meu diálogo com o espelho?
é fábula da cinderela mas,
não pergunto se sou a mais bela.
Pois se eu sei, que da minha beleza.
É agora mais por dentro que por fora
Mas nada mal, gosto de me ver como sou.
E fico sem jeito quando dizem ,
que bonita sou
Pois é a alegria que me traça a beleza
Traços são os caminhos da plenitude ,
aquela perfeição feita de virtude e pertença.
Essa não a perdi,
e a força da vida vem daquele aprendizado.
Que é sempre luz numa caverna escura,
e cintila resplandecente neste ser que vibra.
E que dança cantando,
elogios de amor e dor,
com o mesmo fervor,
sem perder a força que a anima,
e igual abrasamento,
porque a vida é para se viver.
Metade amor, e a outra metade... também!

De tta
09~09~05
estou revisando meus poe
mas é possivel que este apareça repetido 
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 21/03/2011
Reeditado em 21/03/2011
Código do texto: T2861736
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