((((:::::NÓ NA GARGANTA:::::))))

Ando à toa sem saber de onde venho

Turvas palavras, tudo aquilo que tenho

Guardo em mim um nó na garganta

e todo sentir em mim se agiganta

Nada pretendia - tudo sofria!

Tão rasa feito o dia - ninguém me entendia

Leve o tempo, fugaz, nas asas presa

Tão livre - me aprisionaram a borboleta

Muitas são as minhas grutas escondidas

nos cristalinos passos entretida

Suspiros que em vão entrego ao vento

Amar-te, se tornou meu obediente sofrimento

Não viver-te é minha dor e meu veneno.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 21/03/2011
Código do texto: T2861594
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.