((((:::::NÓ NA GARGANTA:::::))))
Ando à toa sem saber de onde venho
Turvas palavras, tudo aquilo que tenho
Guardo em mim um nó na garganta
e todo sentir em mim se agiganta
Nada pretendia - tudo sofria!
Tão rasa feito o dia - ninguém me entendia
Leve o tempo, fugaz, nas asas presa
Tão livre - me aprisionaram a borboleta
Muitas são as minhas grutas escondidas
nos cristalinos passos entretida
Suspiros que em vão entrego ao vento
Amar-te, se tornou meu obediente sofrimento
Não viver-te é minha dor e meu veneno.