Barro
Barro
Tomo nas mãos meu coração
já surrado, fodido, rasgado
Misturo às lágrimas
Que me desfazem os sorrisos...
Eu mexo, analiso, mudo as formas
Mas minhas mãos de barro
Outra vez a ele se agregam
E eu volto a ser o que eu era...
Sem achar paraíso,
Me falta costela, me falta o ar...
Sol bruto que queima meu corpo,
É esse fogo a me embrutecer
E eu, barro, sem lágrima...
Sou pedra outra vez!
Cristhina Rangel.
já surrado, fodido, rasgado
Misturo às lágrimas
Que me desfazem os sorrisos...
Eu mexo, analiso, mudo as formas
Mas minhas mãos de barro
Outra vez a ele se agregam
E eu volto a ser o que eu era...
Sem achar paraíso,
Me falta costela, me falta o ar...
Sol bruto que queima meu corpo,
É esse fogo a me embrutecer
E eu, barro, sem lágrima...
Sou pedra outra vez!
Cristhina Rangel.