A BORBOLETA

 
Navega em ventos 
com duas asas, apenas.

Nos ciscos
bate a cabeça, sem pena.

Malvados tempos
trazem bilhetes antigos,
no peito perdidos.

E alguma lembrança,
às vezes má,
às vezes boa,
retoma a cena.

Alma de gente, livre borboleta, voa...



 
Publicado no Recanto das Letras em 14/09/2010
Código do texto: T2497679
 
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Miriam Dutra
Enviado por Miriam Dutra em 20/03/2011
Reeditado em 17/09/2014
Código do texto: T2860412
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