ANALÍTICA EXPRESSÃO LUNAR (Almany - 12/07/09)
PESSOAL:
Como um satélite, giramos em torno daquilo que nos atrai,
que são nossas promissórias vitórias.
Porém, somos dependentes dos ciclos que vem e vai,
que criam as etapas de nossas variegadas histórias.
Essa lua que se desenha em nosso destinar,
tem um compromisso com a natureza humana,
pois seremos a dependência de seu luminar,
quando vier o obscuro da interação mudana.
A lua que ilumina a anciã repleta de existência,
também clareia a juventude inexperiente de saber,
porém, sem donotar qualquer preferência,
segue ela a sua trajetória, iluminando a quem merecer.
Viveremos os estágios distintos de cada posição
aguardando a plenitude de nosso povir,
porém, sabendo que o ser é finito e temporão,
quando seu brilho lunar não mais existir.
Quando você por no coração e nos entendimentos
a expressão lunar das fases de nossa existência,
irá entender as alternâncias das marés dos sentimentos
e as influentes épocas de nossa vivência.
Somos assim conforme a lua em mudança,
em cada expressividade, um momento,
em cada vivência, uma esperança
em cada detalhe, um avanço no tempo.
CIENTÍFICA:
Assim serão expressas cientificamente as fases em questão:
Fase Nova - É quando dispertamos pra vida
cheios de energias e planos de consagração,
contudo com uma pequena faixa de experiências vivida.
Fase Crescente - É o dispertar ilusório,
de que tudo é possível, apesar dos fracassos iniciais.
Este é o momento em que sempre estamos no decisório,
levantando a poeira e dando a volta por cima, dos ideais.
Fase Cheia - É quando nos sentimos senhores da razão.
Apesar de tanta responsabilidade e tantos compromissos,
somos ricos em experiências e sabedorias então,
seremos a luz e nunca nas obrigações seremos omissos.
Fase Minguante - É nessa fase que despertamos pro limiar,
quando faremos de nossas vidas, um caminho espiritual,
onde toda escassez de fé e crença, nos trás o principiar,
de que somos todos o espelho de nossa alma corporal.
POÉTICA:
No entanto, poeticamente poderia dizer,
que a lua tem seu encanto nas noites enfim
pois, se apresenta meiga e aliciante ao ler,
tudo que o poeta enamorado, declara assim:
Lua que definha o próprio Sol
Invadindo frágil peito com feitiço:
Entrelaça o corpo à alma com anzol,
Sugando este meu ser tão movediço.
Subverte a virgem luz do Sol nascente
Com alvíssaras, promessas e ilusões,
Seduzindo-o até ficar dormente
De prazer, ora rendido às tentações.
Lua ingrata excluída desta redoma
Ou antro, azul, de pouca humanidade
Onde quem não é amigo nos engoma
Ou nos mata, com total impunidade.
Linda Lua que «só espalha sofrimento»
Como cantava Vinícius de Moraes:
A ausência é a saudade em movimento;
Os soluços são mel nas cordas vocais.
CONCLUSÃO:
Sei que podemos então iluminar com resplandecente fulgor,
outros mundos que compõem nosso circulo de vida lunar
e que toda nossa vasta experiência só terá valor,
enquanto houver um raio de conquista pra nos clarear!