Filho do vento

Nada a fazer, vou escrever
Para te dizer algo de útil, caso
Eu não consiga, não te preocupes,
Não uses contra mim teu lado hostil.

Andas meio desconte, dependente
De confissões e ações que te levem
Ao caminho do amor verdadeiro
Pioneiro de um mundo melhor.

Teu canto é choro, agouro das previsões
Sonho na imaginação dos vivos
Filho do vento dotado de lamento
E doces suspiros...

A ação que te cobra sobra no meu pensamento
Ave sem destino que desde eu menino
Busca alívio para dor sem solução
E deixa sangrar no peito uma saudade imensa.

Mas não te cales e deixes com serenidade
A palavra fluir, és potente ao porvir
Que segura firme o amor da gente
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R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 20/03/2011
Reeditado em 21/03/2011
Código do texto: T2859579
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