BRUTOS
Entrega-se a Terra em seu giro
Ao calor do sol se acordando
Seja Oriente ou Ocidente
O planeta de coisa alguma sabe
Cumpre sua rota e a renova
Nascem as flores, movimentam-se os rios
As cachoeiras, as nascentes borbulhando
Até as serpentes em seus ninhos se esquentam
Correm nos trilhos os trens
Voam os pássaros e as árvores dão frutos
Nos campos de guerra
Matam-se uns aos outros
Sacrificam inocentes os brutos