(((((:::::SEDE DE VIDA:::::)))))

Dentro de mim, procuro o meu caminho

vou me despindo dos receios, faço-me estrada.

As vezes sento e atiro o cansaço ao chão

E o sol ofusca-me qualquer pensamento

Anestesiada de sal, a brisa passa por mim devagar

(o mundo não parou! Continua a girar!)

Por onde quer que eu vá

onde quer que eu esteja

a estrada será sempre meu berço, a minha casa.

É o trilho de uma vida de paixão

onde as estrelas palpitam

em aveludado ar,

onde arde a minha sede multicolorida de viver.

Onde queima minha fome inesgotável de livre ser.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 19/03/2011
Código do texto: T2858628
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