(((((:::::SEDE DE VIDA:::::)))))
Dentro de mim, procuro o meu caminho
vou me despindo dos receios, faço-me estrada.
As vezes sento e atiro o cansaço ao chão
E o sol ofusca-me qualquer pensamento
Anestesiada de sal, a brisa passa por mim devagar
(o mundo não parou! Continua a girar!)
Por onde quer que eu vá
onde quer que eu esteja
a estrada será sempre meu berço, a minha casa.
É o trilho de uma vida de paixão
onde as estrelas palpitam
em aveludado ar,
onde arde a minha sede multicolorida de viver.
Onde queima minha fome inesgotável de livre ser.