COMO UMA CHUVA DE VERÃO
Simplesmente como uma chuva de verão
Que passa tão rapidamente em nossas vidas
Lavando a poeira que penetra nos corpos
Purificando a mente com precauções devidas
Para mais tarde não ficar seqüelas
Lembranças que marcam aquelas
Felizes horas sem dúvida bem vividas.
Como a calmaria após qualquer trovoada
Assimila-se ao teu silêncio sem comentários
Revoando as mentes que diariamente desejam
Degustar teus escritos como documentários
Que retratam imparcial a realidade
Dentro dos parâmetros da legalidade
Obedecendo as regras dos canônicos mentários.
Mas como uma brisa que retorna após o aguaceiro
São as minhas esperanças que também se renovam
Ao acessar tais documentos no âmbito virtual
E encontrar teus escritos que sempre me aprovam
Pois são eles que me guiam noite e dia
Derrubam as incertezas e ainda adia
A sombra cruel dos negativismos que me reprovam.
Talvez não sejam ricas e nem aceitáveis estas rimas
Mas é no contexto que procuro em vão compreender
A ausência das belezas do significado dos teus textos
Se não tenho posses para no mercado empreender
Resta-me apenas se jogar na dura sorte
Aceitar que não sou mais um poeta forte
E sucumbir na aceitação quando tu me repreender.