COMO UMA CHUVA DE VERÃO

Simplesmente como uma chuva de verão

Que passa tão rapidamente em nossas vidas

Lavando a poeira que penetra nos corpos

Purificando a mente com precauções devidas

Para mais tarde não ficar seqüelas

Lembranças que marcam aquelas

Felizes horas sem dúvida bem vividas.

Como a calmaria após qualquer trovoada

Assimila-se ao teu silêncio sem comentários

Revoando as mentes que diariamente desejam

Degustar teus escritos como documentários

Que retratam imparcial a realidade

Dentro dos parâmetros da legalidade

Obedecendo as regras dos canônicos mentários.

Mas como uma brisa que retorna após o aguaceiro

São as minhas esperanças que também se renovam

Ao acessar tais documentos no âmbito virtual

E encontrar teus escritos que sempre me aprovam

Pois são eles que me guiam noite e dia

Derrubam as incertezas e ainda adia

A sombra cruel dos negativismos que me reprovam.

Talvez não sejam ricas e nem aceitáveis estas rimas

Mas é no contexto que procuro em vão compreender

A ausência das belezas do significado dos teus textos

Se não tenho posses para no mercado empreender

Resta-me apenas se jogar na dura sorte

Aceitar que não sou mais um poeta forte

E sucumbir na aceitação quando tu me repreender.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 19/03/2011
Código do texto: T2857573
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