(1994) - I

Não despedacem meus sonhos

Edificados à custa do meu sangue.

Não derramem meu sangue

Já sugado pelas dores.

Não relembrem minhas dores

Ainda vívidas nas feridas do meu corpo.

Não maltratem meu corpo

Tão flácido e envelhecido pelo tempo.

Não desperdicem meu tempo

(tenho tão pouco pra viver!).

Não matem minha vida

Tão sofrida em meu pranto.

Não, por favor, não sequem meu pranto

Pois só por ele continuo a viver!

Iama K
Enviado por Iama K em 19/03/2011
Reeditado em 20/03/2011
Código do texto: T2857074
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