*** UM RESTO DE ESPERANÇA ***

UM RESTO DE ESPERANÇA

Da despedida, tenho o acalanto, o amor,

Este inesperável, abrandável manto,

Que aos olhos d’alma alimenta o sonhador,

E ao mesmo tempo morre no seu pranto.

Se esperneio, a decepção, portanto,

Da teus braços, e me liberto no teu calor,

Quem sabe fortaleza serei sobre teu canto,

Ao desespero do desconhecido, a dor.

A melhor descoberta é aquela nos toca,

Que mesmo distante não escraviza,

E derramada em verso não sufoca,

Visto a vida de esperança

E vou acender o brilho lúcido dos meus olhos

Levados por uma mesma luz que um dia se foi!

Adriana Carla

* Esse texto é inspirado num momento em que a distância me fez sentir a necessidade de ter a pessoa certa na hora certa mais próxima de mim...

ADRIANA CARLA
Enviado por ADRIANA CARLA em 18/03/2011
Reeditado em 18/03/2011
Código do texto: T2856205
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