*** UM RESTO DE ESPERANÇA ***
UM RESTO DE ESPERANÇA
Da despedida, tenho o acalanto, o amor,
Este inesperável, abrandável manto,
Que aos olhos d’alma alimenta o sonhador,
E ao mesmo tempo morre no seu pranto.
Se esperneio, a decepção, portanto,
Da teus braços, e me liberto no teu calor,
Quem sabe fortaleza serei sobre teu canto,
Ao desespero do desconhecido, a dor.
A melhor descoberta é aquela nos toca,
Que mesmo distante não escraviza,
E derramada em verso não sufoca,
Visto a vida de esperança
E vou acender o brilho lúcido dos meus olhos
Levados por uma mesma luz que um dia se foi!
Adriana Carla
* Esse texto é inspirado num momento em que a distância me fez sentir a necessidade de ter a pessoa certa na hora certa mais próxima de mim...