Veredas virtuais ou simplesmente, treze!

Doce manhã chuvosa desta sexta,

Cujo número cabalístico é intrigante.

Uns dizem ter boa sorte, outros, nem tanto!

Pura superstição.

Vou seguindo minha rotina.

Assentado, de frente para o destino,

Vão surgindo lentamente, cada um dos meus caminhos...

São veredas virtuais! Umas retas, outras em curvas,

Simplesmente deixo as luzes me levar.

Doce sexta chuvosa...

De feiras longas e coloridas,

Em que a sorte se faz presente, para uns...

Para outros poucos, pouco importa...

Isso é pura superstição!

Na sequência dos caminhos,

Flores surgem sem espinhos,

Dou passos curtos com carinho,

Pois nunca estou sozinho!

Sexta que se faz doce,

Nem a chuva quer perdoar.

Borrifos em gotas molhadas,

Treze vezes abençoadas...

Pura superstição!

Um sorriso, um suspiro....

Deixo que os passos me levem,

Pelas doces Veredas da superstição,

E sigo os caminhos serenos,

Sempre em busca da perfeição!

Sei que encontrarei a paz,

Por aí...

Nessas ruelas estreitas...

Numa dessas Veredas Virtuais!