EU TE AMO, ARACAJU (de ANTONIO JAVVI)
*ANTONIO JAVVI é meu amigo, poeta, pedagogo e corretor de imóveis. O autor me autorizou a publicar o texto nesta Escrivaninha
Eu te amo, Aracaju
Com a precisão de um cálculo
Do cientista teimoso
Mas! Com uma paixão sem limite.
Eu te amo, Aracaju
Com esse jeito exclusivo
De uma menina que cresce
No coração de um rapaz.
Eu te amo, Aracaju
Nas manhãs dos domingos
E em todas as manhãs
De segunda a sábado
Eu te amo todinha.
Eu te amo, Aracaju
No cantinho da noite
E nas noites sem canto
Eu te amo em teus braços.
Eu te amo, Aracaju
Com aquele jeitinho
De cabra nordestino
Que não te troca por nada.
Eu te amo, Aracaju
Com meu jeito de macho
Te guardando em meus braços
Como uma menina mulher.
Eu te amo, Aracaju
Com a fidelidade canina
Que nos une no ponto
Da reciprocidade eterna.
Eu te cuido, Aracaju
Com meu jeito aberto
Que recebe com gosto
O teu jeito de ser
Na plenitude do tempo.
Eu te amo, Aracaju
No canteiro da praça
Onde te vejo sorrindo
Em cada flor que se expõe.
Eu te amo, Aracaju
Da colina sagrada
Onde tu de joelhos
Pedes a Deus por nós todos.
Eu te amo, Aracaju
Nas sombras de tuas árvores
Nas esquinas do teu semblante
Ou nas linhas do teu olhar.
Eu te amo, Aracaju
Do jeito que és
E assim grito pra o mundo
Que sou maluco por ti.
Antônio Javvi-22/02/2011
Lp-2446
***
E o poeta paraibano, ZÉ ESTEVÃO DA PARAÍBA, cabra de peso poético, interage com o poeta de Aracaju:
Amo toda esta gente
que declara amor à terra
mesmo com certo ufanismo
pessoas tão decentes
não fazem guerra
cúmplices do otimismo
pessoas assim nem precisam ser poetas
assim como a poeta da gota...Você, garota!