DOR DE AMOR

Que dá aos olhos entranhável dor,
O meu primeiro amor!
Depois, de toda mágoa e saudade,
D'alma arrancavas o gemido de imensidade
Vagas ficções de um pensamento incerto
Da mesma rocha, o espaço deserto,
Pois é assim que eu sofro, assim que eu gemo,
a torturar-me, tanto ardor - que vivo e temo
Nuvem de mágoa, nuvem de ciúme,
Em não te ver à hora do costume...
E tanta dor o coração oprime
Quis Deus fazer-me tua... para nada!
Hoje vivo a sofrer - ao amor eternamente acorrentada

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/03/2011
Código do texto: T2853644
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