VAGAS INSOLENTES

Não importa se não há o Olimpo

Se deuses são homens ou crianças

Não é preciso saber quem dorme

Nas pirâmides o eterno sono

Menos ainda os da arena empoeirada

E cheia de sangue

Tudo é abandono

É indiferente se há trevas ou luz

Se navios encalham ou se escaleres não suportam o peso

De ombros pendidos

Dos achados e dos perdidos

Nos mares cantando em vagas insolentes

taniameneses
Enviado por taniameneses em 17/03/2011
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