FIM DE TUDO


No fim de quê?
No fim do que tudo parece ser...,

A conclusão de tudo é só a morte
Mas há quem pense que no amor é preciso sorte

Nestas palavras deixadas pelos recantos
e não há mais epílogo tampouco santos

Não findamos o verso nem acaba
a cada letra escrita - a palavra desaba

O desfazer-se o mar contra esta praia.
Asa que se enlaçou mas não voou... a saia

Quase amor - princípio e fim
todo ardor que desagua de mim

Amor que nos moveu no desalento,
uma ilusão - sensação e tormento

a pátria destes versos foi só pura
alucinação ou fio de loucura

A imaginação por dentro da memória,
longe do coração - começa a História.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 16/03/2011
Reeditado em 05/04/2011
Código do texto: T2852597
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