Aos quatro ventos
Nos braços do acaso
Percorro meu caminho
Sem destino, sozinho...
Pelo tempo e espaço
Entre o frio do inverno
Em seus afagos gélidos
Por bosques esquecidos
Num caminhar eterno...
Fez-se a noite e bruma
Passageira e sedutora
Que encanta e apavora
Sou como uma pluma
Solta nos quatro ventos
No caminho dos errantes,
Das loucuras eletrizantes
Ser apenas pensamentos...
Assim vou mundo afora,
Buscando a morte perigosa,
Que torna a vida valiosa?!
Tão fútil quanto encantadora...