POUCO DEPOIS...
 


Desesperadamente esperei
uma palavra, um gesto e só
o silêncio imperou na separação

de tão curto tempo.
 
Absurdos impensados nessas
horas da desilusão da falta de colóquio,
diálogo, tornando
tudo mais difícil
no que
nem havia começado.
 
Será que erramos em nos
pertencer tão rapidamente?

Para quem entende de amor
não procuremos culpados.
 
Pouco depois o adeus instantaneamente
desarrumou o ser carente, despedaçado
sem afagos, e pouca intimidade
na hora do fazer amor.

 
Segue o seu destino noutra
moradia talvez nunca a sua.

Pois a ilusão sufoca, angustia
e implode o coração.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 16/03/2011
Reeditado em 18/04/2018
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