A MORTE DO GUERREIRO

Águia divina celestial

Desce rasgando o vento

Guincha teu grito atemporal

E dá-me teu beijo bento

Pássaro infinito

Voa como um raio

Se é esse teu grito

Faz-me teu lacaio

Dá-me apenas um rasante

E com tuas garras afiadas

Rasga meu peito triunfante

Duas criaturas esfaimadas

Em seu ninho aconchegante

Com meu coração serão criadas

Sigmar Montemor
Enviado por Sigmar Montemor em 16/03/2011
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