Poesia de Bolso 52 ( Plúmbea )
As horas são cinzas
No braseiro dos dias
Mas também guimbas
No cinzeiro do tempo
Esmagado entre os dedos
Como se a vida
Abortasse seus espectros
E guardasse em meu quarto
Os seus olhos de inseto!
As horas são cinzas
No braseiro dos dias
Mas também guimbas
No cinzeiro do tempo
Esmagado entre os dedos
Como se a vida
Abortasse seus espectros
E guardasse em meu quarto
Os seus olhos de inseto!