POESIA... SEMPRE (II)
Não tem como embrulhar
É tão leve
Que viaja no vento...
Norteia pensamento
Nem o papel
A retém
Pois olhares
Surrupiam-na
Levam-na a alma
Que a guarda
Mas não faz disto
Um mistério
E nem segredo,
Quando menos se espera
Lá está ela no pensamento
Surgida do vento
Riscada na pedra por um cinzel
Ou a pena trançando o papel
É o ritmo, o tom
Cor, sabor
São nuances
E às vezes desatinos
De corações ladinos
Poesia... Sempre!
Envolvente
Perturba a mente
Acaricia a alma
Rio- Ocram 14/03/11