Cardápio poesia

Cardápio poesia

E poesia não se come? Ou nos enternece?

Não mata a fome? Mas da alma aquece

Vem de várias formas que nos carece

No acalmar do verso não se esquece

E poesia tem cardápio, tem que comer

Tem conteúdo a toda prova, e prosa...

Tem verso solto, livre se faz garbosa

Quando se faz lida, nos faz querer

Poema é refeição dos poetas, é manjar

Poesia é bebida é néctar do mais gostoso

Verso é manancial que não irá acabar

Não finda ou morre desse alimento brioso

Em saraus degustamos e sentimos ler

Em discursos valorosos soltamos a fome

A quem nos faz tanto querer escrever

E ela é parte do que se pode comer

Voamos sem asas... Imaginamos!

Andamos sem pés... Viajamos!

Comemos sem boca... Lemos!

André Fernandes

André Fernandes
Enviado por André Fernandes em 15/03/2011
Código do texto: T2849710
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