Eterno

Inebriantes calices da morte,

Que no crespúsculo irradiam,

Toda dor,

E Toda agonia!

A fúria dos seus,

Transcende os sóis,

E fazem-se perder,

Qualquer sentido.

E destes cálices,

Sobram poucas coisas,

Poucas mesmo,

Geralmente, melancolia.

E queixa-se o principe,

Pois atenta-se contra si,

O mal dos amantes,

Que nos brinda com a eterna agonia..

Kahn
Enviado por Kahn em 07/11/2006
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