Canto à Poesia
O papel branco sobre a mesa
Reflete o que trago em mim,
Com sua falta, oh princesa.
Sobra-me esta dor sem fim.
Singro a deriva sobre o mar
Na imensidão da seda azul,
Falta-me alegria e o ar
Mas, com ausência me brindas tu!
Diz-me, como posso eu viver
Tão sozinho a navegar?
Pois a falta de você,
Faz-me o coração sangrar.
Venha logo, não demores
Não me deixe a lastimar,
Faz-me teu servo teu domínio
Não me negues o sonhar.
Rio de Janeiro, 14 de março de 2011.