Poema

É preciso acalmar o mundo

Ouvir seu interior

Sentir com patas de elefante

O terremoto triste

Doloroso- em agonia

De adeus sofrido - distante

Preciso e urgente

Ameigar o sol

Equilibrar às chuvas

Sonhar o vento

Limpar o ar

Tornar a paz - fecunda

(As flores são os olhos limpos da aurora)

É preciso deter a substância bruta

Da impiedosa rapidez onipresente

Da desigualdade competitiva

Do querer sem contentamento.

É preciso acalmar a terra se partindo

O mar se erguendo

É preciso amar a terra

Voltar a terra antes do último sol poente.

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 14/03/2011
Reeditado em 21/12/2017
Código do texto: T2847107
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