MADRUGADA

Passa o frio vento da madrugada por sobre os cílios

Fecham-se os olhos, não são empecilhos

Acorda a manhã de luz na estrela

Eis a alvorada

Celebrando outra vez a capacidade da vida

Em azular e tingir de suavidade as paisagens por toda parte

Mesmo que em algum lugar a destruição se firme

Mesmo que em alguma parte um filósofo cisme

Sobre as coisas que não compreende

E sobre a montanha indiferente ao corriqueiro

taniameneses
Enviado por taniameneses em 14/03/2011
Reeditado em 14/03/2011
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