Muitas velas, versos, flores...

Muitas velas, flores, choro

Para o amor já esvaido.

Carpideiras para o coro

Regado em ai comovido.

Se sem sol, de qualquer jeito

O amor se faz brilhante

Morto, vivo, delirante

Na mente, sonho ou no leito.

Funeral sempre de um jeito

Que se possa homenagear

Sentimento tão perfeito

Que surgiu pra alegrar.

Muitas velas, versos, flores

Para cantar os amores

Nascituros, no ocaso

Celebrados, ao descaso.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 14/03/2011
Código do texto: T2846514