RECADO DE PAZ
Não se envergonha a flor de brotar em campo de guerra
Tremula gentil, bandeira de paz entre hostis
Cor em meio à fumaça
Anjo que vem e passa
Pelas trincheiras e barricadas perde pétalas
E em noite fria entrega seus pistilos à explosão
Desfaz-se envergonhado o novelo da discórdia
Jaz entre os mortos e feridos um recado de paz
Lavado em sangue
Segue adiante o criminoso contumaz