RECADO DE PAZ

Não se envergonha a flor de brotar em campo de guerra

Tremula gentil, bandeira de paz entre hostis

Cor em meio à fumaça

Anjo que vem e passa

Pelas trincheiras e barricadas perde pétalas

E em noite fria entrega seus pistilos à explosão

Desfaz-se envergonhado o novelo da discórdia

Jaz entre os mortos e feridos um recado de paz

Lavado em sangue

Segue adiante o criminoso contumaz

taniameneses
Enviado por taniameneses em 14/03/2011
Reeditado em 14/03/2011
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