NOS BRAÇOS DE MORFEU

Bento auto-enganando

Sacramento profanado

Juras de um amor rebento

Arrebento o tempo rasgado

Como se o vento

Fosse lento frio analítico

Calo e sintetizo ulcerado e sensorial

Sento testemunhando o nada

Ensaio, tudo é gravidade...

Crepúsculo dos deuses

Ponho o acento voam as crases heréticas

Caio, abro cicatrizes idiossincrásicas

Desmaio, aprendiz primário do sono

Aprisiona-me vulgarmente negando-me a realidade

Em seus tentáculos metafísicos

Exilo-me e me arrastam pra outro abismo!