Rastros

Nunca explico e me até me arrisco,

Quando tento abrir a boca.

Sem controle a minha roca...

Desafio ao pensamento.

Quisera fosse só vento,

O sopro do meu viver...

Mas argamassa em deserto,

Como base ao que vai ser...

Fica lá tudo esculpido,

Na férrea luta com o nada.

Mesmo que um dia esquecido,

Meu rastro, nessa enseada.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/03/2011
Reeditado em 13/03/2011
Código do texto: T2845640