O CHAMADO
Vem, dê-me sua mão, vem sem medo
Ensinar-te-ei perguntas brilhantes
Duvidas inéditas, encantamentos distantes;
Vem, vamos evitar novos segredos
Vem, fica ao meu lado nesse momento
Nossas certezas são mórbidas ilusões
Desacredita dessas velhas opiniões
São equívocos que nos cerceiam o crescimento
Vem, vamos ampliar nosso mundo
Chega de verdades e crenças antigas
As certezas são nossas inimigas
Limitam-nos um pensar mais profundo
Vem, eu peço-te, vem comigo
A esperança nos espera sorrindo
O horizonte brindará se expandindo
O saber será nosso dote e abrigo
Vem depressa, essa é a hora
De conhecermos a nossa ignorância
De sabermos a nossa irrelevância
Vem, a luz nos espera lá fora
Vem, não temos mais o que esperar
Perene será nossa luta
Sai da escuridão dessa gruta
Vem, vamos voar.