Admirador
Sou mesmo um fingidor
Tenho um sangue ardente
Paixão deste admirador
Admirador subserviente.
Leio tudo, o que escreves
Sabes poetar como ninguém
Versos nem um pouco leves
Mas, que fazes tão bem.
Amarras, o sentir feito corda
Sufoca nesta doída aflição
Gira o viver na louca roda
Abraça assim este coração.
Este poema participou da ciranda sobre Fernando Pessoa e o seu belo poema Autopsicografia proposto pela Recantista Maria da Letra.